Una organización internacional sin ánimo de lucro para fomentar el acceso y el uso adecuado de medicamentos entre la población hispano-parlante
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Em 2024, a agência reguladora de medicamentos britânica (MHRA) identificou 69 relatos de jogo patológico tribuídos ao medicamento neuroléptico aripiprazol, recebidos entre 2009 e 2023 (incluindo 32 em 2023). A maioria dos pacientes tinha entre 20 e 40 anos. Na maioria dos casos, os pacientes não tinham histórico anterior de jogo patológico. Oito desses relatos descreveram perda de quantias significativas de dinheiro, levando a dívidas consideráveis. Na maioria dos casos, a interrupção do aripiprazol foi seguida por uma redução acentuada ou cessação total dos comportamentos de jogo patológico. Vários desses relatos especificam que os pacientes em questão não estavam cientes de que isso poderia ser um efeito adverso do aripiprazol. Quatorze relatos também descreveram outros transtornos compulsivos atribuídos a este medicamento [1].
Em 2024, a agência reguladora de medicamentos britânica (MHRA) identificou 69 relatos de jogo patológico Em 2024, uma revisão sistemática identificou 35 publicações, incluindo 59 casos de transtornos compulsivos atribuídos ao aripiprazol entre 2007 e 2022. Havia 42 homens e 17 mulheres, com idades médias de 32 e 39 anos, respectivamente, incluindo 2 adolescentes e 2 crianças de 7 a 12 anos. O comportamento compulsivo mais comum foi o jogo patológico (34 casos), seguido pela hipersexualidade (12 casos), transtorno obsessivo-compulsivo (7 casos), bulimia (3 casos), tricotilomania (um transtorno compulsivo de arrancar os cabelos), compulsão por compras e cleptomania. Na maioria dos casos, os transtornos se desenvolveram dentro de 30 dias após o início do tratamento com aripiprazol e foram resolvidos dentro de 30 dias após a interrupção do medicamento ou redução da dose [2].
Outros neurolépticos “atípicos” também foram implicados em tais comportamentos [3].
NA PRÁTICA. É importante informar os pacientes e as pessoas ao seu redor que existe o risco de jogo patológico e outros transtornos compulsivos associados ao uso de aripiprazol, para que fiquem atentos a qualquer mudança de comportamento. Conversar regularmente com os pacientes e suas famílias também é útil para detectar esse tipo de transtorno, que pode ter consequências graves [4].
Referências